da menininha que brincava a sós?
Quem destruiu tantos arvoredos
com seu machado gélido e feroz?
Onde morreram todos os segredos
Que em si guardavam uma história atroz?
Quem pôs à mostra todos os degredos
Que se ocultavam, que não tinham voz?
Ó , menininha, volta para os sonhos,
apaga os rostos falsos e risonhos
que tanto ferem me trazendo espanto.
Retorna e aquece um pobre coração,
dá-lhe aconchego e santa compaixão.
Traz-me de volta a luz do teu encanto !
(_Sílvia Shimidt_)







