
"Sem ti, já não sou...
e contigo, não reconheço meus passos.
Que fizeste com a minha lucidez ?
onde jogaste o alvará de soltura
que um dia teu coração me deu?
Não faças assim
Não me deixes mendigar pela dignidade roubada,
perdida,
entremeada de lama e limpidez...
Deixes que escorra de meus lábios
o mel e o fel do amor inacabado
do sonho morto
desfeito, jogado...
Devolvas, eu te suplico
a paz que roubaste de mim
deixes que eu durma
e acorde na penumbra de tudo que já não sou.
Não tenho medo da sorte...
entrego-me sem despudor
ás carícias desse teu desamor..."
(_Rosali*Pironi_)
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